Vocês já devem saber que desde o dia 1º até o dia 16 de maio (amanhã!) está rolando o FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS. E também já devem saber que a programação da edição 2013 está cheia de filmes adaptados de obras literárias (comecei a falar disso AQUI).
Mas ainda tem mais! Trago aqui outros filmes do festival que têm estreita relação com a literatura. Confiram! E lembrem-se de seguir a regra máxima que lhes imponho aqui: é obrigatório assistir a pelo menos um dos filmes – seja no próprio festival (se ainda estiver rolando na sua cidade), ou no cinema quando entrarem em cartaz.
Peço perdão pelo atraso da publicação desta continuação do post sobre os filmes do Festival Varilux. Sei que o festival já deve ter terminado em várias cidades, mas também sei que boa parte dos filmes entrará em cartaz nos cinemas - como "A Datilógrafa" e "Renoir", por exemplo. Então, este post é mais um incentivo para que vocês confiram os filmes quando entrarem em cartaz (ou me digam se já assistiram a algum deles no festival e o que acharam), além de mostrar algumas obras através de suas adaptações cinematográficas.
Era uma vez uma jovem que acreditava no grande amor, nos sinais, e no destino; uma mulher que sonhava e tentava desesperadamente ser atriz; um jovem que acreditava em seu talento de compositor, mas não acreditava muito em si mesmo. Era uma vez uma menina que acreditava em Deus. Era uma vez um homem que não acreditava em nada até o dia em que uma vidente lhe disse a data da sua morte e, a contragosto, começa a acreditar.
Uma comédia sobre relacionamentos que alegremente desmistifica o fim tradicional dos contos de fadas.
O filme traz Agathe Bonitzer, que interpretou Tal em Uma Garrafa no Mar de Gaza (cujo livro de origem resenhei aqui).
Ali, sem domicílio, sem dinheiro e sem amigos, encontra Stéphanie, uma domadora de orcas do Marineland. Um dia, o espetáculo se transforma em drama. Quando Ali a reencontra, ela está presa a uma cadeira de rodas: perdeu as pernas e muitas ilusões. Ele vai simplesmente ajudá-la, sem compaixão. Ela vai reviver.
1958. A jovem Rose vive com seu pai, viúvo rabugento que cuida do bazar de um vilarejo normando. Ela deve se casar com o filho do mecânico e está destinada a ser dona de casa. Mas Rose não quer essa vida. Ela tem um dom: datilografa numa velocidade vertiginosa. Vai então para Lisieux, onde desperta o esportista ambicioso adormecido em Louis Echard, dono de um escritório de seguros.
Certa noite, uma mulher vai a uma delegacia confessar o assassinato do seu marido violento, cometido há muitos anos. Mas à medida que a policial de plantão a interroga e conhece sua vida, menos tem vontade de prendê-la. Por que essa mulher, de quem ninguém suspeitava, quer ser reconhecida como culpada de qualquer jeito? Por que essa policial não quer prendê-la?
1915, Côte d’Azur. No crepúsculo de sua vida, Pierre-Auguste Renoir sofre com a perda da esposa, as dores da idade, e as más notícias vindas da linha de frente: seu filho, Jean, foi ferido na guerra.
Mas a jovem Andrée, que surge em sua vida como um milagre, vai dar ao velho homem uma energia que ele não esperava mais. No entanto, o paraíso logo será abalado pela volta de Jean, que também se rende aos encantos da misteriosa ruiva. Radiante de vitalidade, resplandecente de beleza, Andrée será o último modelo do pintor, sua fonte da juventude.
Hortense Laborie é uma cozinheira famosa que vive em Périgord. Para sua grande surpresa, o Presidente da República a nomeia responsável por suas refeições pessoais no Palácio do Élysée. Apesar da inveja dos chefs da cozinha central, Hortense se impõe com sua personalidade forte. A autenticidade da sua culinária logo seduzirá o presidente; mas, nos bastidores do poder, os obstáculos são inúmeros.
Mas ainda tem mais! Trago aqui outros filmes do festival que têm estreita relação com a literatura. Confiram! E lembrem-se de seguir a regra máxima que lhes imponho aqui: é obrigatório assistir a pelo menos um dos filmes – seja no próprio festival (se ainda estiver rolando na sua cidade), ou no cinema quando entrarem em cartaz.
Peço perdão pelo atraso da publicação desta continuação do post sobre os filmes do Festival Varilux. Sei que o festival já deve ter terminado em várias cidades, mas também sei que boa parte dos filmes entrará em cartaz nos cinemas - como "A Datilógrafa" e "Renoir", por exemplo. Então, este post é mais um incentivo para que vocês confiram os filmes quando entrarem em cartaz (ou me digam se já assistiram a algum deles no festival e o que acharam), além de mostrar algumas obras através de suas adaptações cinematográficas.
ALÉM DO ARCO-ÍRIS (Au bout du conte, direção de Agnès Jaoui, França, 2012)
Não se trata de adaptação; porém o filme traz várias referências de conhecidos contos de fadas – Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve,... –, bem inseridas no contexto contemporâneo e jovem do filme. É necessário um olhar atento, já que algumas destas alusões não são assim tão explícitas.Era uma vez uma jovem que acreditava no grande amor, nos sinais, e no destino; uma mulher que sonhava e tentava desesperadamente ser atriz; um jovem que acreditava em seu talento de compositor, mas não acreditava muito em si mesmo. Era uma vez uma menina que acreditava em Deus. Era uma vez um homem que não acreditava em nada até o dia em que uma vidente lhe disse a data da sua morte e, a contragosto, começa a acreditar.
Uma comédia sobre relacionamentos que alegremente desmistifica o fim tradicional dos contos de fadas.
O filme traz Agathe Bonitzer, que interpretou Tal em Uma Garrafa no Mar de Gaza (cujo livro de origem resenhei aqui).
FERRUGEM E OSSO (De rouille et d’os, direção de Jacques Audiard, França/Bélgica, 2012)
Adaptado da coletânea de contos Rust and Bone, do canadense Craig Davidson.Ali, sem domicílio, sem dinheiro e sem amigos, encontra Stéphanie, uma domadora de orcas do Marineland. Um dia, o espetáculo se transforma em drama. Quando Ali a reencontra, ela está presa a uma cadeira de rodas: perdeu as pernas e muitas ilusões. Ele vai simplesmente ajudá-la, sem compaixão. Ela vai reviver.
A DATILÓGRAFA (Populaire, direção de Régis Roinsard, França, 2012)
Neste caso aconteceu o inverso: A Datilógrafa não é uma adaptação, mas deu origem a um livro contendo o roteiro do filme. Populaire tem autoria do diretor Régis Roinsard, de Daniel Presley, e de Romain Compingt.1958. A jovem Rose vive com seu pai, viúvo rabugento que cuida do bazar de um vilarejo normando. Ela deve se casar com o filho do mecânico e está destinada a ser dona de casa. Mas Rose não quer essa vida. Ela tem um dom: datilografa numa velocidade vertiginosa. Vai então para Lisieux, onde desperta o esportista ambicioso adormecido em Louis Echard, dono de um escritório de seguros.
PRENDA-ME (Arrêtez-moi, direção de Jean-Paul Lilienfeld, França/Luxemburgo, 2013)
Adaptado do livro Les Lois de la Gravité, de Jean Teulé.Certa noite, uma mulher vai a uma delegacia confessar o assassinato do seu marido violento, cometido há muitos anos. Mas à medida que a policial de plantão a interroga e conhece sua vida, menos tem vontade de prendê-la. Por que essa mulher, de quem ninguém suspeitava, quer ser reconhecida como culpada de qualquer jeito? Por que essa policial não quer prendê-la?
RENOIR (Renoir, direção de Gilles Bourdos, França/Egito, 2012)
Adaptado do livro Le Tableau Amoureux, de Jacques Renoir (bisneto do pintor Pierre-Auguste Renoir).1915, Côte d’Azur. No crepúsculo de sua vida, Pierre-Auguste Renoir sofre com a perda da esposa, as dores da idade, e as más notícias vindas da linha de frente: seu filho, Jean, foi ferido na guerra.
Mas a jovem Andrée, que surge em sua vida como um milagre, vai dar ao velho homem uma energia que ele não esperava mais. No entanto, o paraíso logo será abalado pela volta de Jean, que também se rende aos encantos da misteriosa ruiva. Radiante de vitalidade, resplandecente de beleza, Andrée será o último modelo do pintor, sua fonte da juventude.
OS SABORES DO PALÁCIO (Les saveurs du palais, direção de Christian Vincent, França, 2012)
Adaptado livremente do livro Carnets de cuisine du Périgord à l’Élysée, de Danièle Mazet-Delpeuch. O livro conta a história de Danièle, a autora, durante o período em que foi chef particular (e a primeira chef mulher) do ex-presidente da França, François Mitterrand.Hortense Laborie é uma cozinheira famosa que vive em Périgord. Para sua grande surpresa, o Presidente da República a nomeia responsável por suas refeições pessoais no Palácio do Élysée. Apesar da inveja dos chefs da cozinha central, Hortense se impõe com sua personalidade forte. A autenticidade da sua culinária logo seduzirá o presidente; mas, nos bastidores do poder, os obstáculos são inúmeros.
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
4 comentários
Assisti ferrugem e osso há um bom tempo, assim que começaram a cogitar o nome da marion cotillard para o globo de ouro, oscar e afins... Achei surpreendente, em momento algum caiu em clichê, o roteiro é ótimo e a marion está sensacional!
ResponderExcluirhttp://triplamente.blogspot.com.br/
Nossa, nem me fala! Também assisti Ferrugem e Osso ano passado e foi um filme e tanto. Só a Marion já arrasa, adoro ela. E concordo com você, não houve clichês; achei o filme sincero e com certa crueza que normalmente me fascina nos filmes (e nos livros também).
ExcluirE tem outra coisa... Não fazia a menos ideia de que Ferrugem e Osso se trata da adaptação de uma coletânea de contos... Vou correr atrás desses contos pra ontem!
ResponderExcluirNão sei se vou conseguir ver esses filmes pq aqui no rio eles só passam em cinema cult/cabeça =/
ResponderExcluirMas já anotei os nomes e de repente vou ver na locadora ou na net....rs
Andy_Mon Petit Poison