Calor, um cafezinho antes do cinema e um livro incrível para acompanhar. Eis o retrato de um fim de semana perfeito para mim.

O look é basiquinho, mas tem essa pegada meio setentista que eu adoro graças à pantalona. Ela é de sarja na cor marsala, cintura bem alta, da American Apparel – comprei no bazar da loja ano passado e foi um achado, há tempos andava buscando uma calça desse modelo.



A blusinha é simples de tudo e já tem uns bons anos, embora esse desbotado seja da própria peça mesmo. Comprei-a na primeira vez que fui para Orlando – não lembro exatamente a loja, mas na etiqueta diz Heritage. Sei que não tem nada de mais, é superbásica, mas eu gosto tanto dela!

Acabei cometendo um “erro consciente” neste look – alguém aí já percebeu qual? Todo mundo certamente já ouviu dizer que pantalonas e flares devem ser usadas com um saltinho poderoso, né? No entanto, em nome do conforto fui de sapatilha com míseros 4,5 cm de salto... Mas é verdade, essas calças mais amplas tendem a achatar a silhueta quando não são combinadas com salto alto, ainda mais eu, que sou a mais minúscula das minúsculas! Pois é gente, acontece...



Sem muitos acessórios, preferi um visual mais clean, de novo, em nome do conforto – estava bem calor! Fui com a minha bolsa transversal de couro marrom da Clark’s que eu uso MUITO e que sempre esqueço de mostrar nos looks. Ela está bem surradinha e isso a deixa com um charme a mais; sem falar que é uma bolsa de qualidade excelente, bem resistente (se algum dia ficarem tentadas a levar uma bolsa na Clark’s, levem! Sério, vale a pena e não estou sendo paga para dizer isso – o que é uma pena).



E o que falar do livro...?! Um dos melhores thrillers que já li, Tarântula inspirou o filme A pele que habito, do Almodóvar – meu cineasta preferido. Aqui, várias histórias acontecem de forma paralela. Ève é mantida presa na mansão do Doutor Lafargue, cuja filha está internada em um hospício; o jovem Vincent é sequestrado e acorrentado em um cativeiro; um criminoso em fuga tenta arrumar uma maneira de desaparecer para sempre.

Surpreendente é a palavra que melhor resume o livro do francês Thierry Jonquet. Não só a trama é inesperada, como a narrativa traz uma estrutura interessante e que tem tudo a ver com a atmosfera da história. Recomendadíssimooooooo – não deixem de conferir a resenha.