Tenho ido bem menos ao cinema do que eu gostaria e do que acho necessário para suprir minha avidez com relação às estreias. Nem mesmo cheguei a conferir a 39ª Mostra Internacional de Cinema, evento que eu costumo aguardar com ansiedade todos os anos; uma pena.
Mas bem, como estou aqui para falar dos assistidos (e não dos não assistidos), mês passado vi dois filmes sensacionais – um no Netflix e um em cabine de imprensa –, vi um bem mais ou menos no cinema e, por último, comecei aquele meu plano de rever toda a saga Star Wars.
Bem, confiram a seguir um pouquinho desses meus assistidos em outubro:
EU MATEI MINHA MÃE
J’ai tué ma mère, de Xavier Dolan, Canadá, 2009
Este é um dos filmes sensacionais que eu mencionei ali em cima. É meu segundo contato com Xavier Dolan; da mesma forma como no também incrível Amores Imaginários (assisti em agosto), aqui ele dirige e atua. Estreia de Dolan como diretor, o filme – em parte inspirado em sua própria vida – concorreu ao Oscar 2010 de melhor filme estrangeiro. O longa é denso e tem uma fotografia muito bonita, mas sabe o que me deixa mais boba? É pensar no fato de que Xavier Dolan é uns aninhos mais novo que eu – ele nasceu em 89! É, você sente que está ficando velho quando seus cineastas admirados são mais novos que você. Brincadeiras à parte, deixo aqui a dica: Eu Matei Minha Mãe é um dos vários tesouros disponíveis no Netflix.J’ai tué ma mère, de Xavier Dolan, Canadá, 2009
Sinopse: Hubert Minel (Xavier Dolan) tem 17 anos e não gosta da mãe. Ele despreza suas roupas bregas, o estilo kitsch e as migalhas de pão que sempre ficam no canto de sua boca. Além disso, a relação dos dois é pautada por manipulação e culpa. Confuso e dividido por uma relação de amor e ódio que o deixa cada dia mais obcecado, ele vaga pela adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo.
PERDIDO EM MARTE
The Martian, de Ridley Scott, EUA, 2015
Apesar de reunir algumas características que poderiam me fazer amar o filme, Perdido em Marte foi apenas ok. Um tanto previsível, a adaptação do livro de Andy Weir tem vários momentos curiosos, mas não me comoveu nem mudou minha vida – não mudou nem as primeiras horas que se seguiram à saída do cinema. Mas foi uma boa distração, devo dizer. Ah, importante ressaltar: eu não li o livro, então não consigo fazer comparativos.The Martian, de Ridley Scott, EUA, 2015
Sinopse: Durante uma missão a Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto após uma feroz tempestade e é deixado para trás por sua tripulação. Mas Watney sobrevive e encontra-se sem recursos e sozinho num planeta hostil. Apenas com suprimentos escassos, Watney deve contar com a sua criatividade, engenho e espírito para subsistir e encontrar uma maneira de sinalizar à Terra que está vivo.
TRÊS LEMBRANÇAS DA MINHA JUVENTUDE
Trois souvenirs de ma jeunesse, de Arnaud Desplechin, França, 2015
Uma bela surpresa é o que foi esse filme para mim! Bonito e sensível, fala sobre o amor, sobre a juventude e a vida; além disso, o elenco jovem é muito bom. Recomendadíssimo; está em cartaz, então corram para assistir! Publiquei crítica do filme aqui.Trois souvenirs de ma jeunesse, de Arnaud Desplechin, França, 2015
Sinopse: De volta à França, Paul Dédalus (Mathieu Amalric) rememora diferentes momentos de sua vida. A infância, que deixou traumas por causa da péssima relação com a mãe; a experiência na URSS, quando o jovem militante aceitou ceder seu passaporte europeu para ajudar um jovem judeu; a paixão por Esther (Lou Roy-Lecollinet), garota liberal e misteriosa que atravessa sua vida em diversos momentos, ora seduzindo-o, ora recusando a sua presença.
STAR WARS: EPISÓDIO IV – UMA NOVA ESPERANÇA
Star Wars: Episode IV – A New Hope, de George Lucas, EUA, 1977
Finalmente pondo em prática meu projeto de rever toda a saga Star Wars – faz mais de dez anos que vi todos os filmes! Minha vontade de vê-los todos novamente nem é tanto por causa do lançamento do Episódio VII, mas para um dia me lançar na leitura das histórias do universo expandido da saga, lançadas pela ed. Aleph – tenho uma pilha de livros em constante crescimento ao lado da TV da sala. Como eu sempre digo nos vídeos do blog, acho incrível a história da saga, mas as cenas de ação – vulgo “lutinhas” – ainda me cansam um pouco. Mas tudo bem, faz parte!Star Wars: Episode IV – A New Hope, de George Lucas, EUA, 1977
Sinopse: Luke Skywalker (Mark Hamill) sonha ir para a Academia como seus amigos, mas se vê envolvido em uma guerra intergaláctica quando seu tio compra dois robôs e com eles encontra uma mensagem da princesa Leia Organa (Carrie Fisher) para o jedi Obi-Wan Kenobi (Alec Guiness) sobre os planos da construção da Estrela da Morte, uma gigantesca estação espacial com capacidade para destruir um planeta. Luke então se junta aos cavaleiros jedi e a Han Solo (Harrison Ford), um mercenário, e junto com membros da resistência tentam destruir esta terrível ameaça.
E vocês, o que andaram vendo nessas últimas semanas?!
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
4 comentários
Dos assistidos, o que mais me encanta e desperta atenção é Perdido em Marte. Sobre os outros, não me despertaram alguma curiosidade.
ResponderExcluirBlog: Consumidor de Sonhos | consumidordesonhos.blogspot.com.br
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Oi Ycaro, então, Perdido em Marte me decepcionou um pouquinho, esperava mais porque só o tema por si só já me deixa curiosa, na expectativa. Mas se você gosta bastante de outros filmes do gênero, acho que pode ser uma boa. Beijos.
Excluirassisti o clássico O Sol é Para Todos, excelente!
ResponderExcluirmas não li o livro para fazer um comparativo, e acho que não o lerei, pois não é meu tipo preferido de leitura e já estou com muitos livros para ler.
Nossa, é um filme que tenho vontade de ver há tempos, mas nunca realmente fui atrás - é daqueles que a gente pensa "ah, quero ver" e aí o tempo vai passando, passando... E sabe que tenho vontade também de ler o livro, até porque há um tempinho li resenhas e comentários muito bons sobre ele, mas como nunca li nada da autora não sei exatamente o que esperar dele. Se algum dia tiver a oportunidade, certamente lerei. Beijo.
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