7 livros sobre o universo transgênero
Companhia das Letras 17 de abril de 2016 Aline T.K.M. 10 comentários
Depois de listar 12 filmes para pensar sobre a questão de gênero, chegou a vez dos livros. Protagonistas ou não, os transgêneros são integrantes fundamentais das tramas a seguir e colocam em pauta questões que incluem o autoconhecimento e a busca pela autoaceitação, o amor e a importância do apoio dos amigos e pessoas próximas – ou como essas mesmas pessoas próximas podem ser um tanto destrutivas quando não aceitam a pessoa transgênero.
Os livros abaixo abordam a questão da identidade de gênero em momentos variados da vida – infância, adolescência e idade adulta – e em diferentes épocas, bem como as dificuldades enfrentadas por transexuais perante uma sociedade que – ainda – trata as diferenças com hostilidade e preconceito. Tem infantojuvenil, YA e adulto, incluindo o livro da Jazz Jennings – que ainda será lançado nos EUA, mas que não podia ficar de fora desta lista. Cada um deles lança um olhar único ao tema e ajuda a compreender um pouquinho o universo transgênero.
Os livros abaixo abordam a questão da identidade de gênero em momentos variados da vida – infância, adolescência e idade adulta – e em diferentes épocas, bem como as dificuldades enfrentadas por transexuais perante uma sociedade que – ainda – trata as diferenças com hostilidade e preconceito. Tem infantojuvenil, YA e adulto, incluindo o livro da Jazz Jennings – que ainda será lançado nos EUA, mas que não podia ficar de fora desta lista. Cada um deles lança um olhar único ao tema e ajuda a compreender um pouquinho o universo transgênero.
1. EM UMA SÓ PESSOA, de John Irving, ed. Rocco
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Desde menino Billy sente e vive o amor em todas as suas possibilidades – sua sexualidade sempre incluiu o gosto pelo masculino e o feminino e todo o espectro entre os dois gêneros. Crescido entre a rigidez de costumes de uma pequena cidade e pessoas que transcendiam as convenções de gênero, suas paixões iam desde a bibliotecária que o introduziu ao mundo dos livros até o campeão de luta livre da escola, incluindo também sua melhor amiga. Ainda, desde cedo, o avô lhe causava fascínio ao interpretar papéis femininos com muita propriedade no teatro amador local, característica que se estendia para além das peças – o avô Harry Marshall gostava de vestir-se como mulher.
Tendo realizado o desejo de se tornar escritor e vivendo em Nova York, Billy revê suas amizades e relacionamentos, mais de meio século depois, tentando conciliar-se com seus próprios desejos, e revela os meandros da questão homossexual nos EUA, ainda encoberta por tabus e preconceitos.
LEIA PORQUE: Além de os transgêneros estarem muito presentes nas paixões do protagonista desde menino, percebemos no livro algo muito interessante: as mulheres cisgênero – que nasceram mulheres – são personagens enfraquecidas, desequilibradas, excessivamente críticas ou indiferentes. Ao passo que as personagens femininas de mais força são aquelas cujos corpos são masculinos. Além disso, o livro aborda a diversidade sexual e a epidemia da Aids nos anos 80. Já resenhei o livro aqui no blog.
Tendo realizado o desejo de se tornar escritor e vivendo em Nova York, Billy revê suas amizades e relacionamentos, mais de meio século depois, tentando conciliar-se com seus próprios desejos, e revela os meandros da questão homossexual nos EUA, ainda encoberta por tabus e preconceitos.
LEIA PORQUE: Além de os transgêneros estarem muito presentes nas paixões do protagonista desde menino, percebemos no livro algo muito interessante: as mulheres cisgênero – que nasceram mulheres – são personagens enfraquecidas, desequilibradas, excessivamente críticas ou indiferentes. Ao passo que as personagens femininas de mais força são aquelas cujos corpos são masculinos. Além disso, o livro aborda a diversidade sexual e a epidemia da Aids nos anos 80. Já resenhei o livro aqui no blog.
2. O MENINO DE VESTIDO, de David Walliams e ilustrações de Quentin Blake, ed. Intrínseca
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Abandonado pela mãe, Dennis vive com o pai deprimido, que proibiu abraços dentro de casa, e o irmão mais velho, com quem não se entende muito bem. Ele gosta de jogar futebol e admirar os vestidos das modelos na Vogue, embora essa segunda atividade ele prefira manter em segredo.
A vida do menino, porém, muda de uma hora para outra quando ele conhece Lisa, uma colega dois anos mais velha que sonha em ser uma estilista famosa e divide com ele a paixão por moda. Juntos, os dois passam as tardes escondidos no quarto de Lisa experimentando as roupas de seu armário.
Certo dia, encorajado pela amiga, Dennis vai à aula usando um vestido, passando-se por uma estudante de intercâmbio francesa. Mas nem tudo sai como o esperado, e logo o disfarce do menino é descoberto, causando grande alvoroço na escola e virando tudo de ponta cabeça. Agora, ele precisará da ajuda dos amigos para mudar a forma de pensar de alguns adultos e colocar sua vida de volta nos trilhos.
LEIA PORQUE: David Walliams – autor de Vovó Vigarista, entre outros títulos – faz um belo trabalho ao derrubar estereótipos de gênero, ainda mais em um momento em que eles são tão fortes – a infância. Garotos podem jogar bola e gostar de moda. Ou ainda, garotas podem brincar de boneca e usar boné; garotos podem andar de skate e fazer ballet. Crianças podem ser um tanto cruéis umas com as outras, e é nessas horas que mensagens de diversidade e aceitação devem ser transmitidas – antes que seja tarde.
A vida do menino, porém, muda de uma hora para outra quando ele conhece Lisa, uma colega dois anos mais velha que sonha em ser uma estilista famosa e divide com ele a paixão por moda. Juntos, os dois passam as tardes escondidos no quarto de Lisa experimentando as roupas de seu armário.
Certo dia, encorajado pela amiga, Dennis vai à aula usando um vestido, passando-se por uma estudante de intercâmbio francesa. Mas nem tudo sai como o esperado, e logo o disfarce do menino é descoberto, causando grande alvoroço na escola e virando tudo de ponta cabeça. Agora, ele precisará da ajuda dos amigos para mudar a forma de pensar de alguns adultos e colocar sua vida de volta nos trilhos.
LEIA PORQUE: David Walliams – autor de Vovó Vigarista, entre outros títulos – faz um belo trabalho ao derrubar estereótipos de gênero, ainda mais em um momento em que eles são tão fortes – a infância. Garotos podem jogar bola e gostar de moda. Ou ainda, garotas podem brincar de boneca e usar boné; garotos podem andar de skate e fazer ballet. Crianças podem ser um tanto cruéis umas com as outras, e é nessas horas que mensagens de diversidade e aceitação devem ser transmitidas – antes que seja tarde.
3. A GAROTA DINAMARQUESA, de David Ebershoff, ed. Fábrica231
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Greta precisava finalizar o retrato da mezzo-soprano Anna Fonsmark, que acabara de cancelar a sessão por causa de um ensaio. Ela então pediu ao marido Einar Wegener um pequeno favor: que ele vestisse as meias e os sapatos da cliente para que ela pudesse se inspirar. Nesse dia, em 1925, nascia Lili Elbe, uma espécie de alter ego feminino do pintor. O que começou como mera brincadeira acabou se tornando uma rotina para o casal: Einar passa a se vestir cada vez mais como Lili, por quem Greta se vê estranhamente atraída.
História de amor surpreendente entre uma mulher brilhante e à frente do seu tempo, e um homem que descobre sua verdadeira sexualidade, A Garota Dinamarquesa é uma obra de ficção inspirada na história real do pintor dinamarquês Einar Wegener e sua esposa. O livro também é um retrato de um dos primeiros transexuais a passar por uma cirurgia de mudança de sexo no mundo, tendo como pano de fundo o glamour e a decadência da Europa das décadas de 1920 e 1930.
LEIA PORQUE: O livro mostra Lili Elbe, que foi a primeira mulher a passar por uma cirurgia de transgenitalização, trazendo a descoberta da sexualidade e identidade de gênero para dentro de uma relação conjugal já existente – o amor é sempre um grande aliado. O livro foi adaptado para o cinema e teve quatro indicações ao Oscar. David Ebershoff recebeu o Prêmio Literário Lambda de 2000, na categoria de ficção transgênero, com A Garota Dinamarquesa; também apareceu duas vezes na lista anual de pessoas LGBT mais influentes, da revista “Out”.
História de amor surpreendente entre uma mulher brilhante e à frente do seu tempo, e um homem que descobre sua verdadeira sexualidade, A Garota Dinamarquesa é uma obra de ficção inspirada na história real do pintor dinamarquês Einar Wegener e sua esposa. O livro também é um retrato de um dos primeiros transexuais a passar por uma cirurgia de mudança de sexo no mundo, tendo como pano de fundo o glamour e a decadência da Europa das décadas de 1920 e 1930.
LEIA PORQUE: O livro mostra Lili Elbe, que foi a primeira mulher a passar por uma cirurgia de transgenitalização, trazendo a descoberta da sexualidade e identidade de gênero para dentro de uma relação conjugal já existente – o amor é sempre um grande aliado. O livro foi adaptado para o cinema e teve quatro indicações ao Oscar. David Ebershoff recebeu o Prêmio Literário Lambda de 2000, na categoria de ficção transgênero, com A Garota Dinamarquesa; também apareceu duas vezes na lista anual de pessoas LGBT mais influentes, da revista “Out”.
4. MIDDLESEX, de Jeffrey Eugenides, ed. Companhia das Letras
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“Nasci duas vezes: primeiro como uma bebezinha, em janeiro de 1960, num dia notável pela ausência de poluição no ar de Detroit; e de novo como um menino adolescente, numa sala de emergências nas proximidades de Petoskey, Michigan, em agosto de 1974.” Ironicamente, Calíope Stephanides está morando em Berlim, cidade que por décadas se viu dividida, quando começa a relembrar sua própria história, marcada pelo desvio e pela busca de unidade.
Sua narrativa percorre então três gerações da família greco-americana Stephanides, tendo como ponto de partida o começo do século XX, quando seus avós deixam um vilarejo nas encostas do Monte Olimpo para se instalar em Detroit, nos Estados Unidos. Em plena Lei Seca, a “Cidade dos Motores” experimenta seus dias de glória, até que eclodem os protestos da população negra, em julho de 1967, que obrigam a família a se mudar para Michigan. Nesta altura, Callie é uma menina de doze anos.
Para entender o que a tornou tão diferente das outras meninas, Calíope precisa investigar segredos de família e a espantosa história de uma mutação genética que atravessa as décadas e a transformará em Cal, um dos mais audaciosos narradores da ficção contemporânea. Sofisticado, recheado de referências literárias, e ao mesmo tempo envolvente, Middlesex é uma reinvenção do épico americano, que alia as tradicionais sagas familiares à mais virtuosa narrativa pós-moderna. Um romance intergeracional e intersexual, vencedor do Pulitzer em 2003.
LEIA PORQUE: O autoconhecimento e a relação com o próprio eu fica marcada na figura desse protagonista que nasceu mulher e que narra, em retrospecto, sua história desde bem antes de seu nascimento. Em sua condição de pseudo-hermafrodita, Cal mostra que a definição de gênero é relativa, ambígua e bastante complexa, composta por inúmeros fatores não conhecidos e nem controláveis, e que se perde num tempo bem antes de si mesmo.
Sua narrativa percorre então três gerações da família greco-americana Stephanides, tendo como ponto de partida o começo do século XX, quando seus avós deixam um vilarejo nas encostas do Monte Olimpo para se instalar em Detroit, nos Estados Unidos. Em plena Lei Seca, a “Cidade dos Motores” experimenta seus dias de glória, até que eclodem os protestos da população negra, em julho de 1967, que obrigam a família a se mudar para Michigan. Nesta altura, Callie é uma menina de doze anos.
Para entender o que a tornou tão diferente das outras meninas, Calíope precisa investigar segredos de família e a espantosa história de uma mutação genética que atravessa as décadas e a transformará em Cal, um dos mais audaciosos narradores da ficção contemporânea. Sofisticado, recheado de referências literárias, e ao mesmo tempo envolvente, Middlesex é uma reinvenção do épico americano, que alia as tradicionais sagas familiares à mais virtuosa narrativa pós-moderna. Um romance intergeracional e intersexual, vencedor do Pulitzer em 2003.
LEIA PORQUE: O autoconhecimento e a relação com o próprio eu fica marcada na figura desse protagonista que nasceu mulher e que narra, em retrospecto, sua história desde bem antes de seu nascimento. Em sua condição de pseudo-hermafrodita, Cal mostra que a definição de gênero é relativa, ambígua e bastante complexa, composta por inúmeros fatores não conhecidos e nem controláveis, e que se perde num tempo bem antes de si mesmo.
5. A ARTE DE SER NORMAL, de Lisa Williamson, ed. Rocco - Jovens Leitores
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David Piper tinha oito anos quando foi questionado pela professora sobre o que queria ser quando crescesse. Só percebeu que havia algo de diferente em sua resposta quando os colegas começaram a dizer o que queriam ser: atriz, jogador de futebol, primeiro-ministro... Apesar disso, leu em voz alta o que havia escrito: “Quero ser uma menina.” O tempo passou, David cresceu (mais do que gostaria), mas mesmo agora, aos 14 anos, continua com o mesmo desejo, compartilhado apenas com Essie e Felix, seus melhores e únicos amigos.
Leo Denton nem bem chegou à Escola Parque Éden e já ganhou os holofotes ao defender David Piper das agressões dos colegas na hora do almoço – brigas que já lhe renderam um alerta para uma possível expulsão em caso de nova ocorrência, coisa que ele precisa evitar ao máximo. A vaga no colégio de classe alta parece ser a sua última chance na vida, o que vai livrá-lo tanto do conjunto habitacional perigoso onde mora com a mãe e as irmãs quanto dos acontecimentos que o obrigaram a trocar de escola.
Enquanto David faz de tudo para ignorar os ataques dos colegas que o chamam de show de aberrações, Leo luta para resistir aos encantos da menina mais bonita da escola, Alicia Baker. Garotas, ele bem sabe, podem se transformar em grandes complicações e neste momento não podem fazer parte de seu recém-iniciado projeto de uma nova vida. A história é contada sob o ponto de vista dos dois protagonistas, mostrando os diferentes mundos a que pertencem e o desenrolar de uma amizade muito especial.
LEIA PORQUE: É difícil sentir-se diferente dos demais, especialmente durante a adolescência, época em que tudo o que mais queremos é pertencer a algum grupo, encontrar pessoas com as quais nos identifiquemos. Abordando a questão dos transgêneros com leveza, a autora retrata o cotidiano de um adolescente transgênero e mostra a importância de amizades verdadeiras para enfrentar as dificuldades e a hostilidade dos demais.
Leo Denton nem bem chegou à Escola Parque Éden e já ganhou os holofotes ao defender David Piper das agressões dos colegas na hora do almoço – brigas que já lhe renderam um alerta para uma possível expulsão em caso de nova ocorrência, coisa que ele precisa evitar ao máximo. A vaga no colégio de classe alta parece ser a sua última chance na vida, o que vai livrá-lo tanto do conjunto habitacional perigoso onde mora com a mãe e as irmãs quanto dos acontecimentos que o obrigaram a trocar de escola.
Enquanto David faz de tudo para ignorar os ataques dos colegas que o chamam de show de aberrações, Leo luta para resistir aos encantos da menina mais bonita da escola, Alicia Baker. Garotas, ele bem sabe, podem se transformar em grandes complicações e neste momento não podem fazer parte de seu recém-iniciado projeto de uma nova vida. A história é contada sob o ponto de vista dos dois protagonistas, mostrando os diferentes mundos a que pertencem e o desenrolar de uma amizade muito especial.
LEIA PORQUE: É difícil sentir-se diferente dos demais, especialmente durante a adolescência, época em que tudo o que mais queremos é pertencer a algum grupo, encontrar pessoas com as quais nos identifiquemos. Abordando a questão dos transgêneros com leveza, a autora retrata o cotidiano de um adolescente transgênero e mostra a importância de amizades verdadeiras para enfrentar as dificuldades e a hostilidade dos demais.
6. A HISTÓRIA DE JÚLIA E SUA SOMBRA DE MENINO, de Christian Bruel e Anne Galland (ilustrado por Anne Bozellec), ed. Scipione
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Os pais de Júlia a criticam muito, sempre dizendo que ela se parece com um menino – no jeito, nas roupas, no modo como arruma os cabelos. Numa manhã, a garota percebe que sua sombra adquire o formato de um garoto, repetindo todos os seus gestos. Triste, Júlia acaba questionando sua própria identidade.
LEIA PORQUE: Estereótipos são cruéis, e ainda assim as pessoas insistem em orientar-se por meio deles – inclusive os pais, que muitas vezes massacram seus filhos sem perceber. Publicado originalmente no final da década de 70 – os franceses são bem adiantadinhos nesse tema, palmas para eles –, o texto e as ilustrações encorajam questões sobre que é ser uma menina e o que é ser um menino, além de mostrar que é ok não estar dentro dos padrões impostos pela sociedade.
LEIA PORQUE: Estereótipos são cruéis, e ainda assim as pessoas insistem em orientar-se por meio deles – inclusive os pais, que muitas vezes massacram seus filhos sem perceber. Publicado originalmente no final da década de 70 – os franceses são bem adiantadinhos nesse tema, palmas para eles –, o texto e as ilustrações encorajam questões sobre que é ser uma menina e o que é ser um menino, além de mostrar que é ok não estar dentro dos padrões impostos pela sociedade.
7. BEING JAZZ – MY LIFE AS A (TRANSGENDER) TEEN, de Jazz Jennings, ed. Crown Books for Young Readers
Onde comprar: Amazon (edição em inglês)
Ainda sem data de lançamento no Brasil, Bein Jazz – My life as a (transgender) teen será lançado em junho nos EUA. Esse é o livro escrito por Jazz Jennings, aquela adolescente transgênero famosa por seu ativismo pelos direitos LGBT. Aqui, ela conta sua trajetória e como é a vida de uma adolescente transgênero.
Jazz Jennings é uma das mais jovens e proeminentes vozes engajadas na discussão sobre identidade de gênero. Aos cinco anos, e com o apoio dos pais, ela passou a viver como uma garota. Um ano depois Jazz foi entrevistada por Barbara Walters, e a repercussão foi tanta que outras entrevistas vieram, além de um documentário, o lançamento de seu canal no YouTube, um livro ilustrado e sua própria série na TV (“I Am Jazz”) – atividades que contribuíram para torná-la uma das mais reconhecidas ativistas pelos adolescentes, crianças e adultos transgênero.
Nesta espécie de autobiografia, Jazz aborda todas essas experiências na mídia e como elas ajudaram a moldar a atitude geral com relação à comunidade transgênero. Mas as coisas não foram fáceis; apesar de ter enfrentado muitos desafios, bullying, discriminação e rejeição, Jazz dá a volta por cima enquanto conscientiza os demais e mostra sua vida como uma adolescente transgênero, sempre respaldada pelo apoio e amor incondicional de sua família.
Agora, Jazz precisa lidar com as mudanças físicas, sociais e emocionais que envolve a adolescência, um tanto mais complicada devido ao fato de ser uma jovem transgênero. A transformação de menina em mulher nunca é fácil, especialmente para quem começa a vida em um corpo masculino.
LEIA PORQUE: A adolescência é uma fase complicada por excelência. Para as pessoas transgênero, passar por esse período vira um desafio e tanto – as mudanças corporais, o interesse em relacionamentos... Muito mais que contar sua história, Jazz dá uma verdadeira lição a adultos e jovens sobre aceitar as diferenças, além de gerar conhecimento acerca do que significa ser trans.
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Minha lista termina aqui. Se vocês tiverem sugestões para incrementá-la, sintam-se mais que convidados a deixá-las aqui nos comentários!
Jazz Jennings é uma das mais jovens e proeminentes vozes engajadas na discussão sobre identidade de gênero. Aos cinco anos, e com o apoio dos pais, ela passou a viver como uma garota. Um ano depois Jazz foi entrevistada por Barbara Walters, e a repercussão foi tanta que outras entrevistas vieram, além de um documentário, o lançamento de seu canal no YouTube, um livro ilustrado e sua própria série na TV (“I Am Jazz”) – atividades que contribuíram para torná-la uma das mais reconhecidas ativistas pelos adolescentes, crianças e adultos transgênero.
Nesta espécie de autobiografia, Jazz aborda todas essas experiências na mídia e como elas ajudaram a moldar a atitude geral com relação à comunidade transgênero. Mas as coisas não foram fáceis; apesar de ter enfrentado muitos desafios, bullying, discriminação e rejeição, Jazz dá a volta por cima enquanto conscientiza os demais e mostra sua vida como uma adolescente transgênero, sempre respaldada pelo apoio e amor incondicional de sua família.
Agora, Jazz precisa lidar com as mudanças físicas, sociais e emocionais que envolve a adolescência, um tanto mais complicada devido ao fato de ser uma jovem transgênero. A transformação de menina em mulher nunca é fácil, especialmente para quem começa a vida em um corpo masculino.
LEIA PORQUE: A adolescência é uma fase complicada por excelência. Para as pessoas transgênero, passar por esse período vira um desafio e tanto – as mudanças corporais, o interesse em relacionamentos... Muito mais que contar sua história, Jazz dá uma verdadeira lição a adultos e jovens sobre aceitar as diferenças, além de gerar conhecimento acerca do que significa ser trans.
Minha lista termina aqui. Se vocês tiverem sugestões para incrementá-la, sintam-se mais que convidados a deixá-las aqui nos comentários!
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
10 comentários
Nao li nenhum, mas sou louca pra ler Middlesex.
ResponderExcluirAcho super importante falar sobre os trans.
Adorei o post.
Carissa
www.carissavieira.com.br
Oi Carissa! Eu ainda não li Middlesex, mas morro de vontade, pois amei tudo o que li do autor. Tenho o livro no meu kindle e estou só aguardando o momento de ler. Valeu, fico feliz que tenha gostado do post, também acho essencial abrir um espaço para falar sobre a questão. Bjs!
ExcluirOi Aline, tudo bem?
ResponderExcluirVc conhece alguma escritor brasileiro que tenha escrito algum conto ou romance usando personagens transgêneros? Obrigada.
Oi Vera, tudo bem? Desculpa a demora em responder! Olha, tem esse livro O Espelho de João, do autor Ramon de Souza e que acabou de ser lançado. Aqui tem um link para saber mais sobre o livro (porém não o encontrei à venda em nenhuma loja): http://www.mds.org.br/events/o-espelho-de-joao/
ExcluirE também deixo aqui o site da Hoo Editora, que costuma publicar livros com temática sobre transgênero, binarismo, LGBT, etc: http://www.hooeditora.com.br/
Conheço Goya Maru!
Excluirela escreveu Impuros e Pecadores com essa tematica :)
segue o link da editora:
https://editoramultifoco.com.br/loja/product/impuros-pecadores/
Olha, que bacana, não conhecia Impuros e Pecadores. =)
ExcluirOlá, amei Middlesex e recomendo fortemente. Duas outras dicas : Viagem Solitária e a Thammy - nadando contra a corrente
ResponderExcluirAdorei tudo o que eu li do Jeffrey Eugenides, e Middlesex ainda tá na minha fila de leitura - sei, faz uma eternidade! Ah, valeu pelas dicas! <3 Bjs!
Excluiradorei as dicas vou pesquisar para ler.
ResponderExcluirVivia procurando alguma coisa do assunto para estudar.
Valeu as dicas. bjs.
Que legal saber que você gostou! Quando ler algum deles, depois volta para dizer o que achou! =) Bj!
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