A DANÇA DA MORTE, de Stephen King
Considerado uma das melhores obras do mestre do horror, A Dança da Morte traz uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal. Após um erro de computador no Departamento de Defesa, um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte – é assim que o mundo acaba. O que surge é um lugar árido, privado de suas instituições e esvaziado de 99% de sua população. Um lugar onde sobreviventes em pânico escolhem seus lados – ou são escolhidos por eles. Os bons se apoiam nos ombros frágeis de Mãe Abigail, com seus 108 anos de idade; já os piores pesadelos do mal estão incorporados em um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro.
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AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE, de José Saramago
O caso aqui não se trata exatamente de um apocalipse, mas bem poderia ser o começo de um. Num país fictício, em um 1º de janeiro, a morte simplesmente decide suspender suas atividades. Ninguém mais morreria a partir de então. O problema é mais grave do que pode parecer. Logo ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, a Igreja e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. As reações das instituições citadas e, ainda, da mídia, das funerárias, dos filósofos, das famílias, das seguradoras e tantos outros, compõem uma severa crítica à sociedade contemporânea.
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SILO, de Hugh Howey – Série Silo vol. 1
Em uma paisagem destruída e hostil, num futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Um lugar em que cada nascimento deve ser precedido por uma morte, e uma escolha errada pode significar o fim de toda a humanidade. Dentro do silo, homens e mulheres vivem enclausurados e sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras. Para continuar ali, é preciso seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso – pessoas que ousam ter esperança e otimismo. Infringir as regras é crime, cujos culpados são submetidos a uma punição simples e fatal: ser levados para o lado de fora. Juliette é uma dessas pessoas. E talvez seja a última.
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O PERFURANEVE, de Jacques Lob, Benjamin Legrand e Jean-Marc Rochette
Considerada uma das melhores HQs de ficção científica, em O Perfuraneve a sobrevivência humana parece impossível na terrível e eterna Era do Gelo. Cruzando as infinitas terras devastadas, o último bastião da humanidade segue sobre os trilhos: o expresso Perfuraneve, um trem de tecnologia revolucionária, um moto-contínuo capaz de cruzar a Terra eternamente, abrigando os últimos representantes da espécie humana. O que seria a salvação do homem, entretanto, torna-se uma cruel reprodução dos velhos mecanismos que levaram o planeta à destruição, incluindo a rígida estratificação social, a opressão política, o embuste religioso e a consequente alienação.
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GUERRA MUNDIAL Z – UMA HISTÓRIA ORAL DA GUERRA DOS ZUMBIS, de Max Brooks
No livro que inspirou o filme homônimo com Brad Pitt, Max Brooks faz uma paródia dos guias de sobrevivência convencionais e expõe a paranoia coletiva que tomou conta do mundo, em especial dos Estados Unidos, na era Bush. O narrador de Brooks é um integrante da comissão da ONU encarregado de elaborar o relatório sobre o assustador conflito que quase aniquilou o planeta. Da identificação do paciente zero, contaminado nas ruínas de Dachang, na China, até a arquiteta de elite que pode pagar para se proteger, passando pelo depoimento de um soldado da infantaria que lutou no conflito. Além de recorrer ao fantástico para traçar um painel das reações humanas diante de crises e tragédias inexplicáveis, Brooks tece comentários sobre temas diversos como o autoritarismo na China e na União Soviética; a falsificação de relatórios de inteligência por parte do governo dos Estados Unidos para justificar a invasão ao Iraque em 2003; o impacto social e ambiental de grandes empreendimentos; a opressão imposta por regimes fundamentalistas, como o talibã no Afeganistão, e o tráfico internacional de órgãos, envolvendo países como o Brasil.
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A NOITE DEVOROU O MUNDO, de Pit Agarmen (pseudônimo de Martin Page)
Uma epidemia atacou os seres humanos. No mundo inteiro, as pessoas estão se transformando em zumbis. Em Paris, Antoine é um sobrevivente. Ele desperta de uma bebedeira em um apartamento vazio, com um morto na sala e sinais de luta pelos cômodos – seu porre memorável e a capacidade de não se fazer notar salvou sua vida. Enquanto os zumbis lotam as ruas, Antoine se acredita seguro em um apartamento com vista para Montmartre e, assim como um Robinson Crusoé moderno, aprende a sobreviver e a enfrentar a solidão. O estigma de ser o último ser humano paira sobre sua cabeça. Armado com um rifle, ele descobre que pode matar e que possui talento para isso; é nessa descoberta, e na invenção de uma nova vida, que ele encontra forças para não enlouquecer e seguir adiante.
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EU SOU A LENDA, de Richard Matheson
Uma impiedosa praga assola o mundo, transformando cada homem, mulher e criança do planeta em algo digno dos pesadelos mais sombrios. Nesse cenário pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, Robert Neville pode ser o último homem na Terra. Ele passa seus dias em busca de comida e suprimentos, lutando para se manter vivo e são. Mas os infectados espreitam pelas sombras, observando até o menor de seus movimentos, à espera de qualquer passo em falso... Eu Sou a Lenda é considerado um dos maiores clássicos do horror e da ficção científica, tendo sido adaptado para o cinema três vezes.
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A GUERRA DOS MUNDOS, de H.G. Wells
Por tempos, os homens foram estudados à distância pelos marcianos, que os observavam como quem analisa micróbios por um microscópio. No final do século XIX, entretanto, eles partem para a Terra e aterrissam nos arredores de Londres. À primeira vista, os marcianos parecem risíveis; mal conseguem se mover, e não saem da cratera criada pela aterrissagem de sua espaçonave. Mas, conforme seus corpos começam a se acostumar com a gravidade terrestre, revelam também seu verdadeiro poder. Os marcianos são máquinas biomecânicas assassinas com mais de 30 metros de altura, que destroem tudo a sua volta. Aniquilando toda tentativa de retaliação do exército britânico, eles rapidamente chegam à capital britânica, que é evacuada às pressas por uma população desesperançada. É o começo da guerra mais importante da História. Como a humanidade poderá resistir à investida de um potencial bélico tão superior? Publicado pela primeira vez em 1898, A Guerra dos Mundos aterrorizou e divertiu muitas gerações de leitores e foi adaptado diversas vezes para o cinema – a última delas foi em 2005, por Steven Spielberg.
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O MOSAICO E OUTRAS HISTÓRIAS, de Nikolai Streisky
"O resultado foi um mosaico de pistas - pequenas singularidades, datas coincidentes, dias estranhos, histórias curiosas, como as narradas acima e muitas outras. A princípio, pensei em apenas colocar as informações sobrepostas na hyperwall e olhar um segmento por vez. Numa das primeiras noites após ser escalado para o caso, sonhei com uma raiz, que infinitamente crescia dentro da terra e subia aos céus".
Reunindo contos distópicos, de ficção científica, investigação e horror cósmico, O Mosaico e Outras Histórias busca inspiração em nomes como H.P. Lovecraft, Robert Chambers, Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Ambrose Beirce e Jorge Luis Borges. Sociedades enclausuradas e oprimidas, assassinatos, um mundo inabitável e hostil, viagens no tempo... O livro do brasileiro Nikolai Streisky tem tudo para agradar aos fãs de sci-fi e de histórias desafiadoras.
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