Resenha: Única Filha, de Anna Snoekstra
Anna Snoekstra 19 de julho de 2017 Aline T.K.M. Nenhum comentário
Ando ligeira nos thrillers este ano! E uma das minhas leituras mais recentes foi de tirar o fôlego: Única Filha, livro de estreia da australiana Anna Snoekstra.
Em 2003, uma adolescente de 16 anos desapareceu sem deixar rastros. Onze anos depois, uma mulher é pega furtando em um supermercado e, para não acabar detida, declara ser Rebecca Winter, a jovem desaparecida. E a semelhança física é mesmo incrível.
Não demora para que a impostora assuma a vida de Bec, indo viver na casa de seus pais e recebendo a visita dos irmãos mais novos, os gêmeos que eram queridinhos da adolescente nos tempos pré-desaparecimento.
No entanto, as coisas não estão assim tão tranquilas para a nova Rebecca. Vincent Andopolis, o detetive da unidade de pessoas perdidas que cuidava do caso da garota desde o início, não pretende sossegar agora que ela voltou. Ele quer, de uma vez por todas, pegar o responsável pelo sumiço dela. Investigação que não é nada interessante para a impostora, já que, caso bem-sucedida, revelará sua verdadeira identidade.
Com ritmo ágil desde as primeiras páginas, a trama de Única Filha é daquelas que perseguem o leitor, não deixando alternativa senão devorar o livro o quanto antes!
Os capítulos se alternam entre a chegada da impostora – a adaptação ao lar familiar, o reencontro com os irmãos e com a melhor amiga, as investigações de Andopolis – e os últimos dias da verdadeira Rebecca antes do misterioso sumiço. O trabalho no McDonalds, os pequenos furtos “por diversão” com a amiga Lizzie, a paixonite pelo colega de trabalho, as brincadeiras com os irmãos pequenos; essa era a vida de Bec antes de desaparecer.
Desta maneira, a autora vai nos envolvendo, nos deixando atados às duas personagens e até torcendo pela impostora.
Pois é, torcendo pela impostora, sim. Isso porque ela vai notando que há algo bem estranho no entorno daquela adolescente, na família e nas pessoas próximas. A mãe, sempre assustada, o pai, às vezes pego às lágrimas. Tudo muito esquisito.
Ao mesmo tempo, ela própria passa a ter a frequente sensação de estar sendo vigiada e seguida. De repente, o estalo: a impostora pode estar correndo o mesmo perigo que a garota Bec correu há onze anos atrás.
Alucinante. É assim que eu definiria Única Filha. A autora consegue segurar a trama num alto nível de tensão até o desfecho, levando o leitor a desconfiar de boa parte dos personagens e a matutar loucamente sobre a possível relação de cada um deles com o desaparecimento de Rebecca.
Não resiste a um bom thriller? Então leia Única Filha agora, sério! Depois passa aqui para contar se você gostou tanto do livro como eu!
Em 2003, uma adolescente de 16 anos desapareceu sem deixar rastros. Onze anos depois, uma mulher é pega furtando em um supermercado e, para não acabar detida, declara ser Rebecca Winter, a jovem desaparecida. E a semelhança física é mesmo incrível.
Não demora para que a impostora assuma a vida de Bec, indo viver na casa de seus pais e recebendo a visita dos irmãos mais novos, os gêmeos que eram queridinhos da adolescente nos tempos pré-desaparecimento.
No entanto, as coisas não estão assim tão tranquilas para a nova Rebecca. Vincent Andopolis, o detetive da unidade de pessoas perdidas que cuidava do caso da garota desde o início, não pretende sossegar agora que ela voltou. Ele quer, de uma vez por todas, pegar o responsável pelo sumiço dela. Investigação que não é nada interessante para a impostora, já que, caso bem-sucedida, revelará sua verdadeira identidade.
Com ritmo ágil desde as primeiras páginas, a trama de Única Filha é daquelas que perseguem o leitor, não deixando alternativa senão devorar o livro o quanto antes!
Os capítulos se alternam entre a chegada da impostora – a adaptação ao lar familiar, o reencontro com os irmãos e com a melhor amiga, as investigações de Andopolis – e os últimos dias da verdadeira Rebecca antes do misterioso sumiço. O trabalho no McDonalds, os pequenos furtos “por diversão” com a amiga Lizzie, a paixonite pelo colega de trabalho, as brincadeiras com os irmãos pequenos; essa era a vida de Bec antes de desaparecer.
Desta maneira, a autora vai nos envolvendo, nos deixando atados às duas personagens e até torcendo pela impostora.
Pois é, torcendo pela impostora, sim. Isso porque ela vai notando que há algo bem estranho no entorno daquela adolescente, na família e nas pessoas próximas. A mãe, sempre assustada, o pai, às vezes pego às lágrimas. Tudo muito esquisito.
Ao mesmo tempo, ela própria passa a ter a frequente sensação de estar sendo vigiada e seguida. De repente, o estalo: a impostora pode estar correndo o mesmo perigo que a garota Bec correu há onze anos atrás.
Alucinante. É assim que eu definiria Única Filha. A autora consegue segurar a trama num alto nível de tensão até o desfecho, levando o leitor a desconfiar de boa parte dos personagens e a matutar loucamente sobre a possível relação de cada um deles com o desaparecimento de Rebecca.
Não resiste a um bom thriller? Então leia Única Filha agora, sério! Depois passa aqui para contar se você gostou tanto do livro como eu!
LEIA PORQUE
É um thriller dos bons e tem essa questão dos capítulos alternados, o que possibilita ouvir a voz da impostora e acompanhar tudo o que ela vive desde que tomou posse da vida de Rebecca, mas também nos dá a chance de conhecer a Rebecca real e um recorte de sua vida antes do desaparecimento. Já o desfecho... vai te deixar pensando!DA EXPERIÊNCIA
Não perdi a pilha nem a curiosidade durante um minuto sequer!FEZ PENSAR
Todos aqueles thrillers que fazem a gente suspeitar de familiares e pessoas próximas – adoooro. Um bom exemplo, que também li há pouco, é O Casal que Mora ao Lado, leitura recomendadíssima também – e vai ter resenha em breve!
Onde comprar: Amazon
Título: Única Filha
Título original: Only Daughter
Autor(a): Anna Snoekstra
Tradução: Marconi Leal
Editora: HarperCollins Brasil
Edição: 2017
Ano da obra: 2016
Páginas: 256
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
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