Filme ‘Todo Clichê do Amor’: 10 motivos nada clichê – ou quase! – para ir correndo assistir
Cinema brasileiro 18 de abril de 2018 Aline T.K.M. Nenhum comentário
Quatro histórias de amor que se enroscam e se conectam umas às outras, numa São Paulo repleta de luzes, carros, quartos de hotel e cantinhos impensáveis. Mais clichê impossível, certo?
Pois é em cima desses tantos clichês sobre o amor e os relacionamentos que se debruça – linda e aventurescamente – Todo Clichê do Amor, o segundo longa de Rafael Primot, que chega aos cinemas esta semana e é perfeito para ver sozinho ou acompanhado.
Uma maquiadora se apaixona por um ator pornô; uma madrasta tenta se aproximar da enteada no velório do esposo e pai da jovem; um motoboy se apaixona por uma atendente de lanchonete já comprometida; um homem é confundido e amarrado por engano num quarto de motel por uma prostituta dominatrix. Esses são os personagens que povoam as histórias de amor do filme.
Todo Clichê do Amor mexeu com a sua curiosidade?! Se prepara então para estes 10 motivos que passam longe do “raio clichetizador” – ou quase isso! – para ver o filme no cinema!
Pois é em cima desses tantos clichês sobre o amor e os relacionamentos que se debruça – linda e aventurescamente – Todo Clichê do Amor, o segundo longa de Rafael Primot, que chega aos cinemas esta semana e é perfeito para ver sozinho ou acompanhado.
Uma maquiadora se apaixona por um ator pornô; uma madrasta tenta se aproximar da enteada no velório do esposo e pai da jovem; um motoboy se apaixona por uma atendente de lanchonete já comprometida; um homem é confundido e amarrado por engano num quarto de motel por uma prostituta dominatrix. Esses são os personagens que povoam as histórias de amor do filme.
Todo Clichê do Amor mexeu com a sua curiosidade?! Se prepara então para estes 10 motivos que passam longe do “raio clichetizador” – ou quase isso! – para ver o filme no cinema!
1. Além de dirigir, Rafael Primot também se ocupa do roteiro and é o protagonista de uma das histórias. E faz muito bem todas essas coisas, diga-se de passagem. Este é o segundo longa dirigido pelo ator/escritor/cineasta/dramaturgo - o primeiro foi Gata Velha Ainda Mia.
2. O filme escancara situações e personagens clichê e propõe uma maneira alternativa de enxergá-los. O resultado vai desde um dramalhão over até a singeleza de um “amor platônico correspondido”, passando por uma eroticidade que ganha ares tragicômicos.
3. A mulherada forte domina! As histórias apresentam personagens femininas marcantes e dotadas de força, até mesmo no sofrimento.
3. A mulherada forte domina! As histórias apresentam personagens femininas marcantes e dotadas de força, até mesmo no sofrimento.
4. Essas personagens femininas tão fortes vêm, claro, de mãos dadas com grandes atrizes. Débora Fallabela, Maria Luísa Mendonça, Marjorie Estiano, Amanda Mirásci, Gilda Nomacce, Clarissa Kiste, Giovana Zotti; todas maravilhosas no filme!
5. Todo Clichê do Amor é um filme 100% independente.
5. Todo Clichê do Amor é um filme 100% independente.
6. Combinando a comédia e o visceral, o longa aborda diferentes facetas do amor. Entre membros de uma mesma família, onde amor e ódio se alternam e se confundem; o amor platônico; o amor que chega quando o coração já está ocupado; o amor que existe e é verdadeiro mesmo quando o corpo se entrega a outros corpos; o amor altruísta, mas fadado às perguntas jamais respondidas,...
7. As histórias se encaixam umas nas outras tal qual bonecas russas, e isso acontece por meio da ficção. Embora não tenha nada de inovador, o recurso cabe perfeitamente no filme. Quase como uma brincadeira (com os personagens e também com o espectador), cada história ganha caráter ficcional dentro da outra, como se seus clichês apenas fossem possíveis nas narrativas inventadas.
7. As histórias se encaixam umas nas outras tal qual bonecas russas, e isso acontece por meio da ficção. Embora não tenha nada de inovador, o recurso cabe perfeitamente no filme. Quase como uma brincadeira (com os personagens e também com o espectador), cada história ganha caráter ficcional dentro da outra, como se seus clichês apenas fossem possíveis nas narrativas inventadas.
8. Certo, o filme traz histórias de amor. Mas, muito além do amor, são histórias também de solidão e de frustração. Em todos os personagens – e, quem sabe, em cada um de nós – existem lacunas não preenchidas, buracos doloridos que, dia a dia, lutam para extinguir o imenso vazio que os dilacera.
Todo Clichê do Amor é aquele filme que faz a gente remexer ali em nosso interior e repensar o amor. Aquele filme que nos convida a observar situações sob um ângulo um pouco diferente, e que mostra que é preciso primeiro reconhecer as próprias fraquezas para ser capaz de abraçar as fraquezas do outro.
Todo Clichê do Amor é aquele filme que faz a gente remexer ali em nosso interior e repensar o amor. Aquele filme que nos convida a observar situações sob um ângulo um pouco diferente, e que mostra que é preciso primeiro reconhecer as próprias fraquezas para ser capaz de abraçar as fraquezas do outro.
9. Se os personagens são, como indica o título do filme, baseados em clichês, suas atitudes e motivações acabam quebrando esses estereótipos iniciais.
Ao aceitarmos o convite para olhá-los mais de perto, eis o que encontramos: um ator pornô que ama a esposa e não quer saber de outros corpos; uma prostituta cujo maior desejo é ser mãe; a madrasta que parece megera, mas é apenas extremamente sozinha e carente de afeto; o carinha meio bad boy totalmente apaixonado e que vive citando frases de grandes autores; e por aí vai.
Ao aceitarmos o convite para olhá-los mais de perto, eis o que encontramos: um ator pornô que ama a esposa e não quer saber de outros corpos; uma prostituta cujo maior desejo é ser mãe; a madrasta que parece megera, mas é apenas extremamente sozinha e carente de afeto; o carinha meio bad boy totalmente apaixonado e que vive citando frases de grandes autores; e por aí vai.
10. As deficiências físicas se fazem muito presentes nas tramas e são, na realidade, metáforas das deficiências do ser humano no campo do amor e dos relacionamentos.
A incompreensão, a falta de diálogo, ou mesmo a indisposição para ouvir o outro e suas necessidades. De um lado, o cerne de grande parte dos problemas do amor; de outro, seres humanos que blindam seus sentidos e se tornam incapazes de perceber e receber o outro em sua totalidade.
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Depois desses motivos, tenho certeza de que surgiu aí aquela vontade enorme de ver Todo Clichê do Amor, tô certa? Só num esquece de contar aqui o que você achou do filme!
A incompreensão, a falta de diálogo, ou mesmo a indisposição para ouvir o outro e suas necessidades. De um lado, o cerne de grande parte dos problemas do amor; de outro, seres humanos que blindam seus sentidos e se tornam incapazes de perceber e receber o outro em sua totalidade.
Depois desses motivos, tenho certeza de que surgiu aí aquela vontade enorme de ver Todo Clichê do Amor, tô certa? Só num esquece de contar aqui o que você achou do filme!
TRAILER E FICHA TÉCNICA
Todo Clichê do Amor – 83 min.
Brasil – 2017
Direção: Rafael Primot
Roteiro: Rafael Primot
Elenco: Maria Luísa Mendonça, Débora Falabella, Marjorie Estiano, Rafael Primot, Gilda Nomacce , Eucir de Souza, Clarissa Kiste, Amanda Mirásci, João Baldasserini, Giovana Zotti, Thamiris Dias, Letícia Bassit, Júlio Silvério e Otávio Pacheco
Estreia: 19 de abril
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
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