‘Midsommar – O Mal Não Espera a Noite’: 5 motivos para ver o filme
Ari Aster 18 de setembro de 2019 Aline T.K.M. Nenhum comentário
Depois de Hereditário, o diretor Ari Aster está de volta com um longa ainda mais assustador (na minha humilde opinião). Midsommar – O Mal Não Espera a Noite chega aos cinemas nesta semana, e trouxe aqui 5 motivos para ver o filme.
SINOPSE
Dani (Florence Pugh) e Christian (Jack Reynor) são um jovem casal americano cuja relação está a ponto de ruir. Porém, uma tragédia na vida da garota os mantém juntos, e ela embarca com o namorado e os amigos dele em uma viagem para a Suécia, para uma pequena comunidade em um lugar remoto. Lá, eles são convidados a participar das festividades do solstício de verão. No entanto, não demora para que as celebrações adquiram um tom perturbador.5 MOTIVOS PARA VER
1. Em Midsommar, Ari Aster traz um terror psicológico como poucos vistos recentemente. A Vila encontra o sangue frio de Lars von Trier e voilà, eis o clima do longa. Esqueça os jump scares e os sustos gratuitos. Aqui, tudo gira em torno do estranhamento, da sensação de incômodo, de que há algo muito errado rolando e não se sabe exatamente o que é.
2. A ação acontece totalmente à luz do dia, sob um céu límpido e em meio a uma paisagem bucólica. Tudo é feito no coletivo; raramente alguém se encontra sozinho. Mas não se engane: nesse vilarejo de construções de madeira com pinturas delicadas, repleto de flores e habitantes que emanam paz e cumplicidade, o terror ganha um aspecto ainda mais sinistro.
O clima de tensão vai sendo construído pouco a pouco, com a ajuda de uma trilha sonora bem colocada. É quase como um sufocar progressivo, a ponto de um local ermo e completamente aberto se tornar claustrofóbico. Ah, não se assuste diante das quase 3 horas de filme: o ritmo e as camadas de tensão fazem passar rapidinho.
O clima de tensão vai sendo construído pouco a pouco, com a ajuda de uma trilha sonora bem colocada. É quase como um sufocar progressivo, a ponto de um local ermo e completamente aberto se tornar claustrofóbico. Ah, não se assuste diante das quase 3 horas de filme: o ritmo e as camadas de tensão fazem passar rapidinho.
3. Dá para enxergar no filme toda uma metáfora para os relacionamentos. O deslumbramento do início dá lugar a baques cada vez mais violentos; enquanto o exterior segue belo, a podridão vai tomando o interior na forma de descobertas nada agradáveis, levando ao distanciamento e ao fim derradeiro.
4. A trama vem recheada de rituais e cultos pagãos, mas, diferentemente de grande parte dos filmes de terror a que estamos acostumados, aqui essas práticas não estão associadas a tribos africanas e culturas de lugares exóticos, mas a crenças pagãs europeias.
4. A trama vem recheada de rituais e cultos pagãos, mas, diferentemente de grande parte dos filmes de terror a que estamos acostumados, aqui essas práticas não estão associadas a tribos africanas e culturas de lugares exóticos, mas a crenças pagãs europeias.
5. Este é um filme que requer estômago. Foram poucos os longas que me fizeram querer desviar os olhos da tela; Midsommar foi um deles. E isso é um aspecto superpositivo quando o assunto é filme de terror, precisamos concordar. Portanto, pode ir se preparando para visões repulsivas, cheias de um significado bizarro e perfeitamente verossímil – o que torna tudo bastante creepy.
TRAILER E INFOS
Midsommar – O Mal Não Espera a Noite (Midsommar) – 147 min.
EUA, Suécia, Hungria | 2019
Direção: Ari Aster
Roteiro: Ari Aster
Elenco: Florence Pugh, Jack Reynor, Vilhelm Blomgren, Will Poulter, William Jackson Harper, Ellora Torchia, Archie Madekwe, Isabelle Grill
Estreia: 19 de setembro
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
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