‘O Poço’: 8 (tristes) verdades que o filme mostra
Cinema espanhol 13 de abril de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário
O Poço, filme espanhol dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, mal estreou no catálogo da Netflix e geral está falando sobre ele. Bem ou mal, não importa; a questão é que o filme esfrega umas boas verdades na cara do espectador acerca das desigualdades sociais e da podridão do ser humano (de todas as classes). Tudo isso fica muito mais evidente agora, em tempos de Coronavírus e quarentena mundial, e o filme diz muito sobre esses tempos em que estamos vivendo.
Acompanhamos o protagonista, Goreng, acordar em uma prisão vertical que é também um experimento social. As celas são divididas em incontáveis níveis, e o poço no centro é o local por onde passa diariamente uma plataforma com comida, enviada diretamente do topo da prisão, que consiste em uma cozinha equipada e repleta de funcionários. Os que estão nos níveis superiores comem primeiro, e, nível a nível, os prisioneiros se esbaldam até acabar com toda a comida – muito antes que a plataforma percorra todos os níveis.
Pela sinopse, já dá para ter uma ideia do que revela esse misto de distopia, horror e até sci-fi. Uma alegoria que tem suscitado mil e uma teorias, especulações sobre o final, paralelos com sistemas e sociedades.
Mas, aqui, não vim falar sobre nada disso exatamente. Vim abordar algo mais óbvio, palavra amplamente usada no decorrer do filme e não é à toa: tudo aquilo que vemos na tela está, na vida real, diante do nosso nariz. Vim falar sobre 8 verdades bem tristes que O Poço mostra para todos nós.
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Acompanhamos o protagonista, Goreng, acordar em uma prisão vertical que é também um experimento social. As celas são divididas em incontáveis níveis, e o poço no centro é o local por onde passa diariamente uma plataforma com comida, enviada diretamente do topo da prisão, que consiste em uma cozinha equipada e repleta de funcionários. Os que estão nos níveis superiores comem primeiro, e, nível a nível, os prisioneiros se esbaldam até acabar com toda a comida – muito antes que a plataforma percorra todos os níveis.
Pela sinopse, já dá para ter uma ideia do que revela esse misto de distopia, horror e até sci-fi. Uma alegoria que tem suscitado mil e uma teorias, especulações sobre o final, paralelos com sistemas e sociedades.
Mas, aqui, não vim falar sobre nada disso exatamente. Vim abordar algo mais óbvio, palavra amplamente usada no decorrer do filme e não é à toa: tudo aquilo que vemos na tela está, na vida real, diante do nosso nariz. Vim falar sobre 8 verdades bem tristes que O Poço mostra para todos nós.
TRAILER E INFOS
O Poço (El Hoyo) – 108 min.
Espanha | 2019
Direção: Galder Gaztelu-Urrutia
Roteiro: David Desola, Pedro Rivero
Elenco: Ivan Massagué, Zorion Eguileor, Antonia San Juan, Emilio Buale, Alexandra Masangkay
Estreia: disponível na Netflix
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
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