‘A Náusea’: o mal-estar necessário, a arte como refúgio, privilégios e mais no clássico de Jean-Paul Sartre | Resenha
Clássicos 27 de junho de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário
Li meu primeiro Sartre, uhuuul!!!
Publicado originalmente em 1938, A Náusea é o primeiro romance do filósofo Jean-Paul Sartre e já traz embutidas ideias relacionadas ao Existencialismo, corrente pautada na liberdade do ser humano, da qual Sartre foi um dos principais nomes.
Este é um daqueles livros que parecem se arrastar, mas não se deixe levar por essa falsa impressão: há milhares de coisas acontecendo no interior do protagonista, que de repente descobre a existência de tudo, inclusive a de si próprio.
Pois é, Antoine Roquentin percebe que existe, assim como todo mundo e todas as coisas ao seu redor. Isso tem início com a Náusea, uma série de mal-estares que passam a acometê-lo; então vem a constatação da falta de sentido da existência, de que somos meros reféns do acaso.
Neste contexto, assuntos como a liberdade do indivíduo e o refúgio na arte vêm à tona. E, até mesmo, a Náusea como sendo um mal-estar necessário para o ser humano – visão minha, pelo menos.
Este vídeo ficou um pouquinho mais longo que o usual, mas vocês perceberão que é impossível falar sobre A Náusea e ser breve – essas duas coisas simplesmente não combinam. Preparem-se para um livro intenso, que faz o cérebro borbulhar (aliás, minhas leituras recentes são todas nessa vibe, tô adorando!). Com vocês, A Náusea:
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Só quero dizer que vem mais Sartre por aí... Tenho na fila de leitura a trilogia Os Caminhos da Liberdade, e pretendo começar a ler em um futuro mais ou menos breve – na medida do possível.
Em tempo: essa camiseta lindona que eu estou usando no vídeo é da Poeme-se. Amo, amo, amo! Vocês podem ver essa e outras camisetas AQUI.
Publicado originalmente em 1938, A Náusea é o primeiro romance do filósofo Jean-Paul Sartre e já traz embutidas ideias relacionadas ao Existencialismo, corrente pautada na liberdade do ser humano, da qual Sartre foi um dos principais nomes.
Este é um daqueles livros que parecem se arrastar, mas não se deixe levar por essa falsa impressão: há milhares de coisas acontecendo no interior do protagonista, que de repente descobre a existência de tudo, inclusive a de si próprio.
Pois é, Antoine Roquentin percebe que existe, assim como todo mundo e todas as coisas ao seu redor. Isso tem início com a Náusea, uma série de mal-estares que passam a acometê-lo; então vem a constatação da falta de sentido da existência, de que somos meros reféns do acaso.
Neste contexto, assuntos como a liberdade do indivíduo e o refúgio na arte vêm à tona. E, até mesmo, a Náusea como sendo um mal-estar necessário para o ser humano – visão minha, pelo menos.
Este vídeo ficou um pouquinho mais longo que o usual, mas vocês perceberão que é impossível falar sobre A Náusea e ser breve – essas duas coisas simplesmente não combinam. Preparem-se para um livro intenso, que faz o cérebro borbulhar (aliás, minhas leituras recentes são todas nessa vibe, tô adorando!). Com vocês, A Náusea:
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Onde comprar: Amazon
Título: A Náusea
Título original: La Nausée
Autor(a): Jean-Paul Sartre
Tradução: Rita Braga
Editora: Nova Fronteira
Edição: 2019 (25ª edição)
Ano da obra: 1938
Páginas: 208
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
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