Ficções Selvagens: podcast inédito de ficção científica discute os problemas sociais no Brasil
Ficção científica 20 de novembro de 2020 Aline T.K.M. Nenhum comentário
O autor e roteirista Alê Santos, um dos principais nomes da nova geração de escritores brasileiros e finalista da edição deste ano do prêmio Jabuti, anuncia seu novo projeto: o podcast Ficções Selvagens, lançado hoje em parceria com a Orelo.
A produção, como diz o próprio nome, é de ficção científica – formato ainda novo nesse mercado – e aborda as realidades fantásticas para falar sobre os problemas sociais do nosso país. As discussões serão muito atuais, como a desigualdade de gênero, temáticas raciais, desigualdade social, fake news e vacinação da população.
“A nossa ideia com esse projeto é aproximar a ficção tradicional dos questionamentos sociais, para abrir debate e reflexões sobre eles, utilizando a ótica da ficção. O que queremos é misturar essa realidade fantástica com temas do cotidiano brasileiro”, explica Alê Santos, que é também um nome forte na luta racial hoje no Brasil.
O projeto conta com um time de peso: Alê Santos como autor e roteirista, Ian SBF (cofundador e sócio do Porta dos Fundos) como diretor, a produtora Mira Filmes na produção e Jefferson Costa na elaboração das artes do podcast.
“Mais do que abordar problemas, nós queremos trazer à tona o imaginário negro como pontapé inicial para as discussões que vão surgir por meio de alegorias sobre os jovens da periferia, histórias de terror, tecnologia, mesclados ao realismo mágico”, acrescenta Santos.
Com um histórico de ativismo em questões sociais, além de toda a experiência como autor e roteirista, Alê Santos lança o novo projeto em uma data especial, de celebração e também de luta: 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. O podcast, com seis histórias que se complementarão, tem episódios semanais sempre às sextas-feiras e está disponível a partir de hoje na Orelo, o novo aplicativo de podcasts que pode ser baixado na Apple Store e no Google Play.
A produção, como diz o próprio nome, é de ficção científica – formato ainda novo nesse mercado – e aborda as realidades fantásticas para falar sobre os problemas sociais do nosso país. As discussões serão muito atuais, como a desigualdade de gênero, temáticas raciais, desigualdade social, fake news e vacinação da população.
“A nossa ideia com esse projeto é aproximar a ficção tradicional dos questionamentos sociais, para abrir debate e reflexões sobre eles, utilizando a ótica da ficção. O que queremos é misturar essa realidade fantástica com temas do cotidiano brasileiro”, explica Alê Santos, que é também um nome forte na luta racial hoje no Brasil.
O projeto conta com um time de peso: Alê Santos como autor e roteirista, Ian SBF (cofundador e sócio do Porta dos Fundos) como diretor, a produtora Mira Filmes na produção e Jefferson Costa na elaboração das artes do podcast.
“Mais do que abordar problemas, nós queremos trazer à tona o imaginário negro como pontapé inicial para as discussões que vão surgir por meio de alegorias sobre os jovens da periferia, histórias de terror, tecnologia, mesclados ao realismo mágico”, acrescenta Santos.
Com um histórico de ativismo em questões sociais, além de toda a experiência como autor e roteirista, Alê Santos lança o novo projeto em uma data especial, de celebração e também de luta: 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. O podcast, com seis histórias que se complementarão, tem episódios semanais sempre às sextas-feiras e está disponível a partir de hoje na Orelo, o novo aplicativo de podcasts que pode ser baixado na Apple Store e no Google Play.
Sobre o autor
Nesses últimos anos, Alê Santos representou o Brasil na antologia de sci-fi Cautions, Dreams & Curiosities: The Tomorrow Project; em 2019 lançou o conto afrofuturista “Cangoma” na coletânea Todo Mundo Tem uma Primeira Vez (Plataforma21); e em 2020 foi finalista do prêmio Jabuti com o livro Rastros de Resistência, Histórias de Luta e Liberdade do Povo Negro, editado pela Panda Books. Também foi destaque do prêmio Sim à Igualdade Racial 2020, na categoria “Representatividade em novos formatos”.
Aline T.K.M.
Criou o Livro Lab há 12 anos e se dedicar a este projeto é uma das coisas que mais ama fazer, além de estar em contato com os mais variados tipos de expressões artísticas. Tem paixão por cinema, viajar e conhecer outras culturas. Ah, e ama ler em francês!
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